Faço da poesia minha arma do dia-a-dia. Quando a saudade chega rasteira, envolvo a alma com canções de amor só para intensificar a danada da dor. Masoquismo amoroso. Eu sei! Coisa minha.
Faço da lua
minha companheira. Na tristeza, na alegria, ela está sempre presente. Confidente,
amiga que ilumina as retinas. Que desfaz os caminhos marcados em minha pele
manchada e envelhecida.
Faço das nuvens
meu mar. Mergulho em sonhos numa queda quase infinita como descarga elétrica repentina.
Efeito causado pelo acúmulo afetivo. Culpa minha.