Dia curto.

 











Sabe aqueles dias que você não quer botar a cara pra fora do lençol? Pois é, hoje foi um desses dias. O sol chegou pelas frestas da janela anunciando que um novo dia chegara. Não estava nem aí. Virei para o outro lado e escureci o ambiente com a supertécnica de cerrar os olhos. Ao abri-los de novo, a claridade sumira como mágica. Qual foi?! Não seria um raiozinho solar que me obrigaria sair da condição dono de mim.

E na cama, a prostração abraçada com a procrastinação acariciavam-me suavemente. Coisa boa, um espreguiçar aqui, outro acolá. Uma soneca, um acordar. E assim a manhã passou mansa, delicada, como deveria ser todas e quaisquer manhãs.

Agora, com essa energia armazenada, com a alma tranquila, escrevendo esse texto no começo da noite me deu uma vontade danada de voltar pra cama. Não pra procrastinar, não pra ficar prostado. Pelo contrário. De olhos bem abertos assistir aos raios lunares entrando pelas frestas da janela entrelaçado com você.

- Que tal uma taça de vinho e muitos beijinhos nessa noite lunar?

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