Mulheres




O nome dela eu nunca soube de verdade. Sempre a conheci pelo seu nome de guerra. Gostava da puta da esquina que mexia comigo todos os dias quando chegava de madrugada em casa. Chamava de casa, um atelier que uma das amigas de minha mãe me emprestara, quando tive que sair da casa de meus pais. Naquela época só a amiga de minha mãe e a puta da esquina me entendiam. A amiga de minha mãe morreu. A puta eu não sei. Talvez tenha morrido também. Mas as duas ainda vivem comigo.


 Paulo Francisco

Falta




Na prosa da moça, tinha flor; tinha cor; tinha dor; tinha vento; tinha mar; tinha tudo. Bem... quase tudo , porque ainda não tinha ele pra amar.

Paulo Francisco