Hoje bateu uma carência daquelas. Corpo colado na cama,
olhos querendo fechar num sono sem fim. Desejei um abraço apertado e demorado, um
cheiro no pescoço e na orelha, um colo quente e macio.
Hoje, desejei tanto, mas tanto, ter alguém perto de mim.
Alguém que coçasse a minha cabeça; que olhasse para mim e adivinhasse os meus
pensamentos; que não criticasse a minha preguiça e muito menos o meu silêncio.
Hoje, acordei em sintonia com o tempo: cinza, chuvoso e
preguiçoso. Acordei querendo colo, querendo você.
Hoje, acordei assim: um tanto quanto egoísta.
Eu não chamo de egoísta
ResponderExcluirVocê somente estava carente, precisando de uma boa companhia
Ótimo texto! Bom dia Paulo.