Leveza

Molhou seus pés na água corrente que escoava pela rocha. Era o começo de um rio. Era o começo de um novo caminhar de pés descalços e limpos. Molhou seus pés e lavou a alma. De alma limpa, flutuou. Flutuou como pássaro; flutuou com desejos de menino. Quando posou, as suas asas se transformaram em braços.  Mas a alma continuou a voar.



Paulo Francisco

Manhã

Ele acordou com a campainha do telefone. Era engano. Tudo bem, o seu sonho também. Levantou, tomou um banho quente, vestiu-se  de camiseta branca, Jeans e sandália. Abriu a porta e foi recebido pelos raios amarelos do sol. Sorriu. Era realidade.

Paulo Francisco