O dia acompanhou a noite e a água continuou a lavar a terra
e a alma deslavada dançou nua no acinzentado terreiro. Pés descalços, peito nu
e sorriso escancarado. A esfinge que fingia ser uma simples mulher, batia suas
asas criando um vendaval. Mas o corpo, quase nu, rodopiava lutando contra o
vento que vinha do Sul e a falsa mulher sucumbiu-se, dobrando-se diante da
pureza que rodopiava de braços abertos no centro da terra molhada. E a noite
recebeu o dia encharcado de esperança.
Adorei😍
ResponderExcluirEntre um vendaval e outro,a esperança, está sempre presente.
ResponderExcluirBeijos.