Mate!

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As peças estão arrumadas no tabuleiro. As brancas estão do meu lado, e pela regra, polêmica à parte, são por elas que se começa o jogo. Tem horas, se por covardia ou se por pura razão, penso não começar esse jogo tão complexo. Se o jogo não for abandonado no meio da partida, o final será inevitável e alguém vai levar um xeque-mate. E geralmente esse alguém sou eu. A distração é a minha companheira diária. Estou sempre me perdendo no vazio. Mas como a curiosidade é característica primária, sempre acabo mexendo primeiro na bendita peça do tabuleiro. E a partir daí a estratégia é fundamental, coisa que não sei fazer muito bem – não sou nenhum General, muito menos um Guerreiro. E nesse jogo, vacilou, dançou! (não quero uma dança solo – eu não sei dançar sozinho!)

Quem sabe




Está tudo muito esquisito por aqui. Sabe aquela coisa que muda a nossa rotina?  Quando a gente acorda e antes mesmo de abrir os olhos a imagem que chega é a mesma que te fez dormir e sonhar? Nos meus sonhos a histórias se repete quase todas as noites, a paisagem muda, mas a personagem é sempre a mesma. O que está me deixando ressabiado, é o fato de todos ficarem me fazendo a mesma pergunta, se eu vi passarinho verde. Será que estou tão estranho assim? Eu hein! Quero a minha cara de pau de volta! Blefar, geralmente, faz você ganhar! E nesse jogo, o melhor é o silêncio, e não se deixar levar por nenhum passarinho, mesmo que ele seja multicolorido, até porque tudo ainda está em plena construção. Por enquanto, tudo se encontra somente em meus sonhos e desejos. Tem alguma coisa esquisita por aqui. Quer saber, vou comprar chocolate e vinho. Vai que ela esteja lendo esse texto e o que é vontade se transforme em realidade. Quem sabe.