Éramos silenciosos, secretos. Nos guardávamos em dias
ensolarados e nos encontrávamos e nos despedíamos no começo dos crepúsculos. Não
era por timidez, tampouco era por medo, era simplesmente necessário ficarmos
invisíveis aos olhos alheios. E por outro lado, era bom pensar que estávamos em
pecado. Estávamos?! Pouco importava se
sim ou não. A tesão era grande e o perigo também. Hoje, ficou somente a memória
ainda secreta, guardada numa caixa azul. Não somos mais os mesmos. Há marcas
vincadas mapeando a derme. Há sarcasmos em nossas conversas. Não somos mais os
mesmos, mas quando segredei na ponta da sua orelha o que sentia, ela olhou
para mim e sorriu.
ah safado! rs
ResponderExcluirnunca gostei dessa coisa de segredinhos.
ResponderExcluirSe te fascina, eu odeio...E talvez por isso tanto sarcasmo.
ResponderExcluirGostei de ver você mais presente no blog, agora, Paulo!
ResponderExcluirGosto dos seus textos.
Muito boe!
Abraços.
Olá Paulo querido
ResponderExcluirTambém adoro ver você mais por aqui, e também adoro seus escritos...
E segredinhos ao pé do ouvido... Acho legal....
Beijos
Ani