Atrás da porta da casa tinha uma ferradura. Eu era pequeno e não entendia o porquê de tantos quadros de santos; tantos badulaques em seus pescoços e pulsos. Eu era inocentemente pequeno para entender. E ainda sou.
Paulo Francisco
Durmo contemplando o céu marinho, acordo com ele azulzinho. Não gosto de discursos, gosto mesmo é de poesia. Odeio conversas fiadas, mas adoro uma boa história contada.
Tema
Perguntei pro rapaz se a menina que o estava chamando era sua namorada. Ele me respondeu tranquilamente: ¨Não, não é. Eu gosto de homens, mas já fiquei com ela. ¨ Respondi imediatamente: ¨ Compreendo ¨. Olhei pra a Claudia Lemos que estava sentada à minha frente e disse: ¨ Será que eu compreendo mesmo!? ¨ Pronto. Papo pra horas.
Paulo Francisco
Paulo Francisco
Leveza
Molhou seus pés na água corrente que escoava pela rocha. Era o começo de um rio. Era o começo de um novo caminhar de pés descalços e limpos. Molhou seus pés e lavou a alma. De alma limpa, flutuou. Flutuou como pássaro; flutuou com desejos de menino. Quando posou, as suas asas se transformaram em braços. Mas a alma continuou a voar.
Paulo Francisco
Paulo Francisco
Manhã
Ele acordou com a campainha do telefone. Era engano. Tudo bem, o seu sonho também. Levantou, tomou um banho quente, vestiu-se de camiseta branca, Jeans e sandália. Abriu a porta e foi recebido pelos raios amarelos do sol. Sorriu. Era realidade.
Paulo Francisco
Paulo Francisco
Contrários
Na indecisão do tempo. Ela chorou e sorriu. Sol e chuva. Casamento de viúva.
Paulo Francisco
Paulo Francisco
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