Escreve a palavra saudade e, aos poucos, cobre o nome com riscos fortes e paralelos. Em seguida surge um outro nome e, no mesmo ritual, riscos fortes os transformam num grande borrão azul.
Mas o que adianta? A certeza de sua existência do outro lado da escuridão é inevitável. Então, volta escrever o nome de quem quer esquecer e numa linha ininterrupta, o contorna e, ao chegar no final do tracejar, descobre que o inevitável não é a certeza de sua existência e sim do amor que ainda sente.
Paulo Francisco
Bom dia de domingo, mas um escrito
ResponderExcluirbonito e perfeito
Deixo um abraço com carinho
Rita!!!!
Ah, amor quando é verdadeiro, ou melhor, se é amor é verdadeiro mesmo senão não é amor, gostei!
ResponderExcluirAbraços!